1ª Edição - 2019
168 páginas
Tradução: Aurora Fornoni Bernardini
“Desde que comecei a escrever poesia a sério — ou mais ou menos a sério —, tentei compor um poema a cada Natal, como uma espécie de mensagem de congratulação. Muitas vezes perdi a oportunidade, deixei escapar. Uma ou outra circunstância me impediu”. Assim, em uma entrevista dos anos noventa, Joseph Brodsky relembra seus Poemas de Natal, dezoito no total. Trinta e três anos dividem os primeiros versos dos últimos, escritos em 1995. Nos anos sessenta e setenta, os poemas natalícios são variações fantásticas, rabiosamente amargas, melancólicas, divertidas, inspiradas na festividade, mas quase liberadas da recorrência concreta. Como 24 de Dezembro de 1971: “Somos todos, no Natal, meio Reis Magos./ Nas mercearias, lama e aglomeração. Por umas latas de doce com gosto de café/ dá-se o assédio a um balcão/ por um monte de gente toda empacotada: cada um é ao mesmo tempo rei e camelo”.
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